quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Antoine de Saint-Exupéry Vs Maquiavel


Como é bela a ironia, não é? Pois bem, uma simples amostra dessa beleza se dá nas coincidências irônicas. Uma delas está entre dois personagens distintos, porém com um título em comum - Príncipe.
Não sou um gênio literário, e nem pretendo o ser. Muito menos conheço todos livros do mundo. Porém já li alguns livros - uns clássicos, outros não. Esse parco conhecimento me permite inflar o ego e me perguntar "Quem afinal é realmente príncipe?".
Bom, não vou me prender a essa pergunta, monarquias não dizem respeito a mim, a não ser que o príncipe Harry decida me desposar. No entanto posso imaginar - e vou longe nesse âmbito - e me permitir outra pergunta "E se Petit Prince, fosse o Príncipe de Maquiavel?"
Bom, perderíamos no mínimo a criança que existe em nós. Mas ganharíamos genialidade estratégica. Provavelmente Petit teria um exército de rosas. Esse seria tão cativante que poderia conquistar qualquer planeta. Aliás, todos os planetas em que o principezinho passou. Imagine só, dezenas de planetas conquistados e civilizados por rosas.
O príncipe deveria ignorar uma regra de seu gênio, pôs se oporia a seu ser. Deveria ele ser mais amado que temido, pois seria responsável por tudo que cativou. E isso incluiria milhares de rosas. Ele com certeza iria precisar de um refúgio para tantos "pôr do sol".
Mas , se seguisse todas as regras de seu co-autor Maquiavel, seria um déspota. Um déspota com a doçura de uma criança. Uma criança pura e sem maldades.
Talvez se Maquiavel tivesse lido O Pequeno Príncipe, seu próprio Príncipe seria mais inocente. Inocente como uma criança, pura tal como um bebê!

Um comentário:

  1. Olá. Acabo de ler seu post, e achei deveras interessante no que tange à comparação.
    Eu penso ser Nicolau o melhor pensador (déspota, que seja) por vias retas. Assim, vejo-o ilustre e nobre "ensinador" de causas simples como no livro "A Arte da Guerra". Segundo Maquiavel, toda essa montavem de estratégia não seria necessária. Enfim, remeto-me ao descanso da leitura.
    Boa noite!

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