sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Blowin' In The Wind


Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?
Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar,
Antes que ela possa dormir na areia?
Sim e quantas as balas de canhão precisarão voar,
Até serem para sempre abandonadas?
A resposta, meu amigo, está sendo soprada no vento
A resposta está sendo soprada no vento


Sim e quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Antes que ele possa ver o céu?
Sim e quantas orelhas precisará ter um homem,
Antes que ele possa ouvir as pessoas chorarem?
Sim e quantas mortes ele causará até ele saber
Que muitas pessoas morreram?
A resposta, meu amigo, está sendo soprada no vento
A resposta está sendo soprada no vento


Sim e quantas vezes pode um homem virar sua cabeça,
E fingir que ele simplesmente não vê?
A resposta, meu amigo, está sendo soprada no vento
The answer is blowin' in the wind.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Minhas teorias

O Cúmplice

Crucificam-me e eu tenho de ser a cruz e os pregos.
Estendem-me a taça e eu tenho de ser a cicuta.
Enganam-me e eu tenho de ser a mentira.
Incendeiam-me e eu tenho de ser o inferno.
Tenho de louvar e de agradecer cada instante do tempo.
O meu alimento é todas as coisas.
O peso exacto do universo, a humilhação, o júbilo.
Tenho de justificar o que me fere.
Não importa a minha felicidade ou infelicidade.
Sou o poeta.

Jorge Luis Borges


Ela olhou fundo nos olhos dele.
Ele suspirou.
Então ela disse, absorvendo qualquer grama de coragem que encontrasse na atmosfera. Tremia. Perdera a firmeza ao falar.
- Desenvolvi três teorias...
Ele tremeu. Dessa vez não sabia se estava pronto pra ouvir, mas ficou atento a cada palavra como se fossem as últimas que ouviria até o fim de seus dias.
Ela olhou o relógio. Passou muito tempo desde que estavam ali.
- Uma delas é que se eu sair correndo sem direção eu inevitavelmente vou parar nos teus braços...
Ele desmoronou com as doces palavras.
Um sentimento de alívio e apreensão sincronizou-se e tomou o ambiente.
- Qual a segunda teoria?
- É a de que mesmo que você não consiga mais ouvir minha voz, eu estarei ao seu lado.
Ele estava ouvindo sua voz. Fechou os olhos...
O silêncio proporcionava um conforto na escuridão.
Enquanto recobrava a vista e sentia aos poucos a luz do sol tocando sua retina, deixou de sentir sua presença.
Ela se fora. Voara como as folhas secas na imensidão de um eterno outono...
E a terceira teoria?

(Não feche os olhos nem fuja do inevitável... Pena que não costumo ligar pras minhas próprias teorias!)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lembra-te?

Creio que vou subir,
Creio que posso ir bem alto —
As contas de metal ardente voam, e eu, amor, eu

Sou uma virgem pura
De acetileno
Acompanhada de rosas,

De beijos, de querubins,
Do que venham a ser essas coisas rosadas.
Não tu, nem ele

Não ele, nem ele
(Eu toda a dissolver-me, anágua de puta velha) —
Ao Paraíso.

(Sylvia Plath)



Existem histórias de que me lembro bem. Uma delas, vale a pena citar aqui. Se tu cres que é real, engana-se. Mas mentira também não é. Aconteceu, e tal como desenrolou-se, tornou-se invenção. Mas nem por isso deixou de existir.
Essa história é sobre lembranças. Se passa em uma memória vanguardista de uns 30 e tantos anos atrás.
Ela se recorda eternamente. Ele passa a vida tentando esquecer. Cada um tem sua versão de um tempo que não volta.
Quem dera houvesse sido bom para ambos. Um encontro casual. Juventude perdida. Nada como um olhar para fazer daquela noite a mais memorável.
Não que tenha sido uma noite anormal. Mas um sorriso meia-boca e uma dose de whisky revelou o segredo debaixo de quilos de tecido. Logo não havia mais whisky... Logo não havia mais tecido.
E ardia a chama. Chama que queimava como o pecador no paraíso. Doía na alma mas fazia bem ao coração.
Na verdade nem havia coração.. Este já havia queimado e se tornado cinza em meio aos lençóis.

Ao fim de tudo não restara nada. Logo não havia mais whisky... Logo não havia mais tecido.
Ela passa seus dias teimando em esquecer. Ele recorda-se até o fim de seus dias...

Soneto de amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

V. de Moraes

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quer ouvir minha teoria?



- Quer ouvir minha teoria?

- Claro.
- Você e eu temos um talento especial, percebi isso logo de cara.
- Me conta.
- Nós somos as pessoas substitutas.
- Os substitutos...
- Fui uma substituta a vida toda. Não sou uma "Ellen",nunca quis ser uma Ellen. Também não sou uma Cindy, embora o Chuck me ame.
- Tenho certeza que sim.
- Gosto de ficar sozinha. Quer dizer, estou com um cara casado com a carreira acadêmica. Raramente o vejo, sou a substituta lá. Gosto disso assim, é muito menos pressão.
- Não estou acostumado a garotas como você.
- É porque sou única.

- Não há nada melhor do que decidir na sua vida que as coisas talvez sejam mesmo aquilo que aparentam, preto no branco. Esse tal de Ben, que claramente não te leva a sério, que se aproveita de você, é mau! E o que estou falando é bom, entende o que quero dizer? Você não devia ser a substituta de ninguém. Esse cara devia estar aqui, agora, fazendo isso.
- Talvez.
- Ele tem sorte de eu não ser a pessoa certa pra você.
- Eu sei porque você não é, mas me diga, pra que eu possa ver pela sua perspectiva.
- Eu sei o que você merece.
- O que eu mereço?
- Você merece um cara que diga (pega o papel com os votos de casamento que está à sua frente e começa a ler o texto): "Não posso imaginar um mundo sem você. Abriremos uma vinícola quando tivermos 70 anos. Faremos snowboard em dezembro e depois levaremos nossos filhos. E sempre teremos os Lexus vermelhos com as placas Chuck e Cindy". (ambos começam a rir antes dele completar, sério novamente). Você merece tudo isso, e mais.

- Diga logo que me ama, e acabe com isso.
- Claire, só vou dizer isso porque você merece. Não é fácil pra mim, mas lá vai. Há 4 dias fiz uma grande companhia de sapatos americana perder 1 bilhão de dólares. E, até amanhã à tarde, todos saberão disso. Alguma reportagem será publicada me apontando como o fracasso mais espetacular na história da minha profissão, que é só o que eu sei fazer. E estou aqui todo esse tempo tentando ser responsável e charmoso, e estar à altura desse sucesso que não existe. Só o que realmente quero é não estar aqui. Me desculpe. Tenho um encontro horrível marcado com o destino. Esse é o meu segredo. É assim que sou.
- Só isso?
- Sim, só isso.
- Sinto muito. Achei que uma pequena parte de você ficaria triste ao me ver partir, mas acho que é tudo por causa do sapato.
- Claro que estou triste por sua causa. Só que isso é um pouco maior que você e eu. A propósito, eu não disse milhão. Eu disse bilhão. Um bilhão de dólares. Isso são muitos milhões.
- E daí? Você fracassou.
- Não, você não entende.
- Tudo bem, você fracassou. Fracassou, fracassou, fracassou. Acha que eu ligo pra isso? Eu compreendo. Você é um artista, cara. Sua função é ultrapassar barreiras, não aceitar a culpa e os aplausos e dizer: "Obrigado, sou um fracassado, agora vou embora". E daí?
- Eu não quero chorar.
- Quer ser mesmo grande? Então tenha a coragem de cair e ficar por perto. Faça-os imaginar porque ainda está sorrindo. Isso é a verdadeira grandeza pra mim. Mas... não preste atenção no que eu digo, sou uma Claire.
- Bem... obrigado, Claire.
- De nada. Agora você pode parar de tentar terminar comigo? Você está sempre tentando terminar comigo e não estamos nem namorando.
- Eu sei. Espere. Não estamos?
- Claro que não. Somos os substitutos, lembra?
Trechos extraídos do filme "Tudo acontece em Elizabethtown".


Não sei bem porque, mas tenho a teoria de que somos substitutos

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Antoine de Saint-Exupéry Vs Maquiavel


Como é bela a ironia, não é? Pois bem, uma simples amostra dessa beleza se dá nas coincidências irônicas. Uma delas está entre dois personagens distintos, porém com um título em comum - Príncipe.
Não sou um gênio literário, e nem pretendo o ser. Muito menos conheço todos livros do mundo. Porém já li alguns livros - uns clássicos, outros não. Esse parco conhecimento me permite inflar o ego e me perguntar "Quem afinal é realmente príncipe?".
Bom, não vou me prender a essa pergunta, monarquias não dizem respeito a mim, a não ser que o príncipe Harry decida me desposar. No entanto posso imaginar - e vou longe nesse âmbito - e me permitir outra pergunta "E se Petit Prince, fosse o Príncipe de Maquiavel?"
Bom, perderíamos no mínimo a criança que existe em nós. Mas ganharíamos genialidade estratégica. Provavelmente Petit teria um exército de rosas. Esse seria tão cativante que poderia conquistar qualquer planeta. Aliás, todos os planetas em que o principezinho passou. Imagine só, dezenas de planetas conquistados e civilizados por rosas.
O príncipe deveria ignorar uma regra de seu gênio, pôs se oporia a seu ser. Deveria ele ser mais amado que temido, pois seria responsável por tudo que cativou. E isso incluiria milhares de rosas. Ele com certeza iria precisar de um refúgio para tantos "pôr do sol".
Mas , se seguisse todas as regras de seu co-autor Maquiavel, seria um déspota. Um déspota com a doçura de uma criança. Uma criança pura e sem maldades.
Talvez se Maquiavel tivesse lido O Pequeno Príncipe, seu próprio Príncipe seria mais inocente. Inocente como uma criança, pura tal como um bebê!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Momento "Chaplineano"

Bom, essa semana eu vi um trabalho na parede da minha escola. Logo pensei, o que esses jovens de mente vazia fizeram dessa vez? Realmente, fizeram merda de novo. Era um trabalho sobre Chaplin (mexeram com meu ídolo!).
OK OK, isso não é ruim, mas não posso afirmar que é bom também (sim, eu posso me explicar dessa vez).
O trabalho é bem simples, uns pensamentos aleatórios do grande mestre Chaplin e umas fotos ilustrando os pensamentos (apesar de não ter nenhuma relação fotos/pensamentos. Aliás, agora sim vem a parte NO SENSE).
Ao lado de toda essa orgia de figuras e palavras (que anulam o sentido real de ambas) tem um momento "histórico" do trabalho. Pois bem, eles citam LUZES DA RIBALTA como o último trabalho de Chaplin (tudo bem...) então dataram o filme como 1939 (WTF MY LORD?).
Até onde eu me lembro, e nem o google me permite mentir, esse filme é de 1952. Tá bem, erraram... Nada demais, não é? NÃO! Eles disseram que a canção "Smile" é o tema principal deste filme! Tá bem. Eles não gostaram do filme, é só dizer. Não precisa foder com ele!
Pode ter sido só uma pequena confusão!
OK, pois nessa hora que 'baixa' em mim um momento filosófico rebelde.
Enfim, posso concluir dizendo que há uma diferença entre gostar de um artista e conhecer ele. Eu por exemplo adoro Humberto Gessinger, mas não conheço nada da vida do maluco (nem tenho interesse em conhcer), mas não saio por ai fazendo trabalhos sobre ele e deturpando a história do coitado. Realmente, hoje faço alguma coisa com aquilo (eu até perdoo, mas hoje arranco aquela bosta de lá)!

sábado, 30 de outubro de 2010

Retardado NÃO Sentimental

"Um pouco de tristeza, uma pitada de esperança um punhado de espírito de porco. Me lembrei de Neil Gaiman."




Resolvi assumir o lado legal que tem dentro de mim. Lidar com ele, alimentá-lo, aceitá-lo, e enfim, jogá-lo ao famigerado monstro verde.

De que basta tê-lo, se ninguém mais o tem. Aquela ponta de nostalgia daqueles tempos que outrora pareceram melhores, se torna a marca de um passado que não volta. A nostalgia ao invés de tornar-se o remédio da alma, vira seu veneno.
Então, que tal pegarmos esse copo vazio e enchermos com litros de egoísmo e vaidade? Sim, os sentimentos mais valorizados , ao menos por mim. Não que isso torne alguém um vilão de novela. Não mesmo, educação é algo que independe de qualuqer outro sentimento. E em lugar nenhum prejudicar alguém te traz benefícios. Mas, ainda hão de convir comigo que não precisamos ser altruistas para sermos humanos.
Isso também não significa que saiamos por aí chutando mendigos. Ao contrário, isso viola o respeito que citei antes.
Um amiga uma vez me disse (assim como muitas outras pessoas já disseram) que eu sou sentimental demais. Já até me acostumei com a ideia, apesar de discordar dela em todos os sentidos. Sejamos realistas e honestos, os sentimentais só se FODEM, ainda que os racionais morram sozinhos.
Mas não seria melhor?
Morrer sozinho.. Sem esperar nada de ninguém. Sem criar falsas espectativas. Sem planejar romances que só são reais na sua cabeça...
Bem, não quero ser mais sentimelntal. Aliás, quem o é hoje em dia?

Como num filme sem um fim

Eram duas da manhã. Enquanto a cidade repousava, Otto observava as horas passarem da janela de seu apartamento. Não havia sido um bom dia. Tudo ao seu redor era bagunça, nada fora do comum para um rapaz da sua idade. Ainda assim, o monte de louça que engolia sua pia o assustava. E pensava ele, calmamente enquanto tomava mais um copo de café, que o prato estava sujo de arroz que comera durante o almoço, mas para quê limpá-lo?

O café começava a perder o efeito. DE repente a idéia de usá-lo de forma intravenosa parecia agradável. A chuva começava a cair, o tempo mudara tão rápido quanto as horas que estavam a passar.

Resolvera sair. Otto não era o tipo de rapaz que dirigia à noite. Mas a ideia de pegar seu Maveric e rodar pela cidade era extremamente própria para a ocasião.

Com menos de meio quilômetro rodado ele a viu. Estranhamente solitária, aquela figura feminina com curvas acentuadas lhe chamou atenção. E como não chamar? Não é todo dia que avistamos aquele tipo por aí sozinha, ainda mais na chuva.

Ao passar por ela, parou seu carro e ofereceu-lhe uma amigável carona. Não sabia para onde ela estava indo, mas também não se importava, naquele momento ele mesmo estava sem direção.

Ela aceitou a carona do jovem. E só quando entrou ele pôde perceber que ela chorava. Ao tentar indagar a direção para onde seguir, viu-se perplexo ao receber uma resposta tão vaga quanto seus pensamentos.

E seguiram. Entre esquinas e travessas trocaram olhares típicos de um flerte entre estranhos. Então, de repente ela pediu para descer. Amanhecia. Viram juntos o despertar da cidade. Com um rápido adeus ela se foi, tão rápido quanto havia chegado.

O que restou foram as lembranças e o batom que ela esquecera em seu carro.

O que restou foi o prato sujo de arroz.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Headlights

Estava cansado de estar apenas em congestionamentos irritantes. Queria ser algo mais agrssivo.
Queria se chocar tão forte contra um muro para que pudesse acordar. Despertar dos sonhos surrealistas que o dominavam. Deixar de sentir uma dor imaginária, deixar de viver uma vida de mentiras. Ver por uma ultima vez os faróis que lhe guiaram durante o caminho, e poder assim despedir-se.
Não se sentia mais, sua língua adormecera e não podia nem ao menos balbuciar o que queria. Seu desejo se perdera em sua mente. Se desejo despertava aquilo que não mais podia sentir.
Via claro as coisas ao seu redor, os faróis sempre estiveram lá. Queria apagá-los, mas eram tão claros quanto raios solares. Eram tão belos quanto longos cabelos refletindo o verão.
De tão confuso que tudo isso lhe parecia, chocou-se contra seu desejo. Foi tudo tão forte..Deixara de temer o próprio medo. E assim deixara de ver os faróis. Foi então mais um choque, mais um congestionamento.
Estava enfim realizado..

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Se os fatos são contra mim, pior para os fatos!


Não é fácil....

Na verdade ela supunha que havia sido conspiração.Mas náo, e se houve, foi a do próprio destino.

Nem sempre as coisas dão certo, mas naquele dia exepcionalmente, elas deram todas erradas!

Uma sexta-feira típica de inverno londrino. Mais um dia de tablho, mais uma noite atromenatda pela insônia. Como se não fosse o suficiente se manter com cafeína, naquela manhã a lancheria que costumava comprar seu café estava fechada.

Por sorte havia levado uma porção de café solúvel a mais para tomar durante a tarde. Duas quadras do seu serviço, seu carro estranhamente estraga. Como se fosse para ajudar, começa a chover.

Hoje seria o dia da tão esperada promoção. Mas que coencidência, seu chefe resolveu viajar a negócios... Sua promoção foi adiada em uma semana.

Ainda assim conseguia rir, de si mesa, mas ainda sorria. Como poderia existir alguém tão "azarada" assim. De qualquer forma, já estava molhada, com o carro guinhchado e começara a sentir sinais de sono.

Um dia típico, com trabalhos típicos. Teria que voltar de ônibus com todos aqueles memorandos para digitar durante a noite.

Às 19 horas começa o serviço enquanto olha TV.

A dona de uma lancheria havia ganhado um prêmio milhionário e havia abandonado seu negócio. Uma loja de conveniência havia premiado o dono de um guincho por salvar a uma criança no momento em que ele guinhchava um carro próximo ao local.

O telefone toca. Não havia prestado atenção no noticiário. Na linha, seu patrão, informando-a que estava sendo afastada da empresa, e que só precisava voltar no outro dia para entregar a pilha de trabalho que havia levado para fazer em casa.

A empresa fora vendida para uma multinacional.

No jornal informam os números de outro prêmio lotérico, não prestara atenção, mas havia apostado noite passada....

Não precisava mais do emprego, estava com a vida ganha. Mas de que adianta tanto dinheiro, se estava jogando-se pela janela do apartamento...


Sorte que morava no primeiro andar!

"Se os fatos estão contra mim,pior para os fatos" (Nelson Rodrigues)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A História de um Touro

Esta é a história de um touro, que por falta de originalidade ou acaso do destino, chama-se Touro.
Por onde começar? Bem, como qualquer touro normal, Touro teve um Pai Touro e uma Mãe Vaca. Ambos viventes de uma fazenda simples de inerior. Seu pai fazia comer pasto e sua mãe produzir leite. Vida mundana e comum. Mas poucos sabiam que este Pai Touro fazia parte da coligação TCH (Touros Contra Humanos), que em segredo vinham planejando há anos derrubar a hierarquia humana.
Pena que o mesmo destino que dera ao Pai Touro um filho forte e robusto, não lhe dera tempo de vê-lo se transformar naquele grande e forte animal. Aos 3 meses, Touro via seu pai ser abatido, não sabe-se de onde, mas aquele Pai caiu como nunca havia caído antes. Olhou fundo nos olhos de seu caro filho e disse:
- Não sei quem me atingiu. Pode ter sido de um dos nossos. Pode ter sido força divina. Meu filho, independentemente de quem fora, não se esqueça, foi a mando dos homens. Eles há anos usufruem de nossa carne e utilizam nosso couro. Vingue-se, por mim.
Assim fechara os olhos e nunca mais abriu-os.

Touro cresceu, sua Mãe, assim como seu Pai, fora abatida não sabe-se de onde, e não lembra-se como. Mas Touro não fora abatido. Fora treinado. Os homens que costumavam matar todos outros Touros ao seu redor, haviam-no poupado. Ao invés de sacrificá-lo, exercitavam sua raiva contra os próprios homens.
Mas algo estranho acontecia, ao invés de sofrerem com sua ira, eles divertiam-se. Touro nunca compreendeu muito bem, e ao invés de sentir-se forte, se sentia impotente e humilhado. Setia-se como um brinquedo daqueles que mataram tantos dos seus.
Um dia ele foi a uma arena. Um lugar onde provocavam-no. Incitavam-no. Destemido, Touro não foi ao encontro de quem o chamava, e sim daqueles que riam. Sofreram muitos homens, e seu pai até ficaria orgulhoso.
Mas Touro não conhecia a ira dos homens e morreu. Antes de cerrar os olhos, ainda balbuciou algumas palavras:
-Da minha carne, eles comerão.
Do meu coro, fabriarão utensilhos inúteis.
Meu sangue foi derramado por nada e por niguém.
Ainda assim, saibam que minha carne
em suas bocas apodrecerão.
E quando o último objeto feito a partir de mim
se desfizer no mundano mundo...
Aí então esquecerão a minha dor,
e poderei partir enfim!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Tempo

Bom, sejamos honestos:
-O tempo é o maior pregador de peças do Universo!
E por falta dele não tenho postado com grande frequência.
Mas pude atualizar meu trabalho do curso no Issu .
E aproveito pra convidar todo mundo pra ver e dar a sua devida opinião.
Ah, também postei os futuros Banners aqui do blog no Design Related .
Logo posto uma poesia bem bonita sobre o tempo... Ou não. Tudo depende de quanto dele eu conseguir!
Aliás, como chove não?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

IDEIAS

Bom, um site que tem despertado muuuitas IDÉIAS na minha cabeça, é o site INFORMATION IS BEAUTIFFUL.

Ele mostra gráficos interessantíssimos. Aliás, já tirei várias coisas de lá. Aconselho todo mundo a dar uma visitinha e mergulhar de cabeça no mundo do design.

Um livro bom que também estou lendo é "The Brand Gap". Ele te dá várias idéias sobre como desenvolver uma marca.

Ideias, ideias, ideias.... Se pá to loca!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hora de Murfar

Dentre todos momentos que vivi, gostaria de reviver alguns em especial.

Um deles é na flor da minha infância: 10 anos, imaturidade, uma rua vazia e um tombo a mais. Minha melhor amiga (atual e pra sempre), me olhou fundo nos olhos e disse: Calma Jé, não chora assim senão choro também.
Certamente estávamos fazendo algo errado e escondido que não vale a pena citar agora. Mas naquele momento eu soube que poderia contar com ela em qualquer momento na minha vida.

Suspeito que são poucos os que são capazes de te compreender e te aceitar de todas as formas. Sempre tive sorte de ter uma mãe que me ouvia ou um pai paciente.
Tive sorte de ter um irmão insuportável. Pois se não fosse por ele não sei se iria sabe lidar com a escola e meus colegas que faziam com que cada dia fosse diferente do anterior... PÉSSIMO.

No mais, foi realmente naquele dia que soube que podia contar com ela, em qualquer adversidade. E talvez essa certeza tenha se confirmado algumas semanas atrás, quando em um devaneio questionei-a sobre os motivos que levavam ela a me aturar. Ela me olhou de novo daquela forma e disse:

- No momento em que eu me questionar sobre o porquê da nossa amizade, não me achareia apta a ser amiga de alguém. - Tá bom, não foi com essas palavras, mas foi assim: Poético e profundo!

Bom, nunca dissertei muito sobre os meios de como construimos laços. Mas esse em comum me intriga. Amigos de infância não duram mais do que um verão, mesmo se for uma vizinha. Brincamos de Power Rangers, Pega-Pega, Rodinha e outros. Não construímos laços.
Vivemos cada dia como se fosse o último. Cada brincadera como se fôssemos quebrar a perna ou ficar de castigo por meses. Não nos preocupavamos com o futuro, vivíamos o presente.

Vendo bem agora, acho que descobri o porque de laços eternos. Seremos eternamente crianças em nossas mentes adultas. Mas agora é hora de murfar, virar um rager amarelo e tentar salvar nossas vidas como pudermos!

Te amo Amiga ;)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Fantasias

Quem nunca se fantasiou antes??(Ok, o exemplo acima não é o melhor de todos...)

Mas, de qualquer forma a melhor coisa que há nesse mundo é ser por um momento passageiro, aquilo que não é. Ou pelo menos fingir que é... ou pensar que está fingindo que é mas realmente ser, ou não....
Enfim...
Existem diversas formas de se fazer isso de uma maneira menos constrangedora do que o homem "ajudo sua ereção" ali em cima. Mas no fim das contas são de pessoas assim que a gente lembra depois de uns tragos. Ou você vai lembrar que o cara tava vestido de super homem?
Nunca!
Certa vez, em uma certa festa a fantasias, em um certo lugar, um certo conhecido meu foi para uma festa junina à fantasia
Surpresa, ele e mais 99% dos convidados estavam vestidos de caipira. O único cara que foi lembrado por anos após a festa foi um certo alguém vestido de absorvente

Bom, por essas que o homem viagra pegou mais em uma noite do que o homem absorvente em uma calcinha....
[/blé]

Bom, ainda asism temos as fantasias sexuais.
Mas deixemos isso pra outro post, num momento mais adequado

sábado, 10 de julho de 2010

BEIRANDO A INSANIDADE

Não sei bem o porquê, mas hoje acordei meio desmotivada e tal. Na verdade acordei cm sono, depois de 5 horas fazendo um desenho que não alcançou o resultado esperado, a frustração é o que me resta!
Mas assim, reolvi ligar a tecla FODA-SE! Esquecer meus problemas e me divertir com a desgraça alheia. Pois como diria Saramago, "o homem é o único animal que se diverte com 0o sofrimento do próximo"
(Estão aí as melhores piadas sobre o goleiro Bruno que se tem conhecimento!)
Portanto, seguindo essa linha sádica de comédia, algumas tirinhas de humor negro: (ou não)












segunda-feira, 5 de julho de 2010

Falsidade Ideológica

Depois de uma longa conversa, cheguei a uma conclusão:
Todos precisamos da solidão

Ela se faz necessária, desperta o que há de melhor ou pior em nós.
Sabemos realmente quem somos quando estamos sozinhos. Quando podemos fazer o que realmente queremos, e não o que é conveniente para as pessoas ao nosso redor.
Como diria o poeta:


"Os instantes Superiores da Alma
Acontecem-lhe - na solidão -
Quando o amigo - e a ocasião Terrena
Se retiram para muito longe "





Só sabemos o quanto somos importantes para nós mesmos durante os períodos de solidão. Onde passamos a valorizar aqueles singelos momentos frágeis que compoem nossa rotina diária.
Não que uma bela companhia não faça bem. É impossível sorrir com a própria piada!
Mas não devemos desprezar a solidão. Nela a falsidade que interpretamos se decompõe em pensamentos egocêntricos!


"Conte o que aconteceu
O que fazer na solidão?
Deixa-se levar
O tempo não perdoa nada"

Trechos:
*Os Instantes Superiores da Alma - Emily Dickinson
**Falsidade Ideológica - Cartolas
Foto: Jam343 (Flicker)

Te quero mais do que pudera querer alguém. É possível se enamorar do desconhecido?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

HEY JUDE

Estava ouvindo essa música hoje, e descobri que se eu não postasse nada sobre ela meu dia perderia o sentido!
Então vá lá - Hey Jude (Beatles)

Hey, Jude, don't make it bad,
take a sad song and make it better
Hey, Jude, don't be afraid,
you were made to go out and get her,
Don't carry the world upon your shoulders.
Hey, Jude, don't let me down,
you have found her now go and get her,
remember (Hey Jude) to let her into your heart,
then you can start to make it better.
So let it out and let it in,
Hey, Jude, begin,
you're waiting for someone to perform with.
And don't you know that is just you?

Ei Jude, você consegue!
Na, na na na na na, na na na, Hey Jude


foto: Francesco Napoli



Talvez eu deva sair e encontrá-lo... Só depende de mim!

domingo, 27 de junho de 2010

Solidão



Dizem que há gozos no correr dos anos!...
Só eu não sei em que o prazer consiste.

— Pobre ludíbrio de cruéis enganos,

Perdi os risos — a minh'alma é triste!








Não sei realmente qual o verdadeiro sentido de estar só.
Não posso dizer que desprezo a solidão, pois aprecio o desapego.
Mas também não faz bem afirmar que estar entre a multidão é ruim.

Não espero que apreciem meus sentimentos, nem ao menos que os compriendam.
Existem aqueles dias de chuva onde a melhor companhia é a água que desliza progressivamente entre seus dedos.
Mas também existem dias de chuva em que se abrigar da umidade é necessário.

Quando seremos evoluídos o bastante para compreender nossas próprias contradições?
Não seria saudável saber todas as respostas. De que serviria o esforço?
Morreríoamos todos perdidos na eterna ignorância do não-saber!

É tanto o que ainda temos a dizer, que esquecemos o que já foi dito...

FOTO: Blue Perez
POESIA: Minh'alma é triste

quarta-feira, 23 de junho de 2010

CRUCK THE SHUTTERS

CRUCK THE SHUTTERS - Snow Patrol

Estou digamos que viciada nessa música.
Não sei porque...
Nunca fui fã de dias de sol, porém essa música
me faz querer viver em um eterno verão.
Eis um trecho, vulgo refrão:

"Crack the shutters open wide,
I wanna bathe you in the light of day
And just watch you as the rays
Tangle up around your face and body
I could sit for hours
Finding new ways to be awed each minute
Cuz' the daylight seems to want you
Just as much as I want you"




segunda-feira, 21 de junho de 2010

Minh'alma é triste


"Dizem que há, gozos nas mundanas galas,
Mas eu não sei em que o prazer consiste.
— Ou só no campo, ou no rumor das salas,
Não sei porque — mas a minh'alma é triste!"





Casimiro de Abreu - Minh'alma é triste
Foto: Jaime Lluch

sexta-feira, 18 de junho de 2010

LUTO ETERNO




Me vejo agora chorando como uma criança que perde seus pais.
Desamparada e em meio ao sofrimento, me sinto perdida.
Há cerca de um ano, conheci o que digo hoje ser meu maior ídolo.
Nunca o vi pessoalmente, mas me senti parte de suas histórias.
E quando você percebe que existe alguém no mundo capaz de te compreender, mesmo que distante, você não se sente sozinho.
Era à você que sempre escrevi. E mesmo que não saiba da minha existência, foi por você que derramei tantas e tantas lágrimas hoje.

Um dia me disseram que todos os ídolos morriam. Ninguém é imortal.
Eu mais do que ninguém deveria saber disso, mas a falta que você deixou é imperdoável.
E por mais que eu acredite que você será imortal nas suas palavras, sua presença fazia deste um mundo melhor.
As flores não serão as mesmas.

Me vejo agora naquela neblina branca que você se referiu.
Não sei exatamente o que vejo, sei que agora tudo esta sem cor!

E eu que nunca imaginei derramar lágrimas por um competo estranho, sinto que junto com você se foi uma parte de mim!
As folhas podem armazenar palavras por séculos. Mas nada é comparável a sua presença.
Dentre milhões de pessoas, não sei dizer muito bem, mas é de você que sentirei falta.
Não do seu sorriso, não da suas voz ou seu olhar.
Sentirei falta de saber que você estava aqui.

Pensei em lhe escrever várias e várias vezes, mas nunca enviei minhas cartas. Deveria ter feito.
Agora talvez, me sentisse melhor se soubesse que você conhecia minha existência.
Nunca uma sexta-feira foi tão sombria quanto essa!


O mundo era melhor com você aqui.

"Termino. A voz que leu estas páginas quis ser o eco das vozes conjuntas das minhas personagens. Não tenho, a bem dizer, mais voz que a voz que elas tiverem. Perdoai-me se vos pareceu pouco isto que para mim é tudo. "

Att.
A eterna fã de Saramago

"Não creio que haja maior respeito que chorar por alguém que não se conheceu."

foto: Walter Rosa
Citações: José Saramago
Desenho: Jéssica D.

10 filmes que Valem a pena ver de novo

A sessão da tarde está lotada de filmes que a gente vê de nvo, e de novo, e de novo.... Mas quais filmes valem a pena ver de novo?


10 - OS BATUTINHAS - O MELHOR DA NOSSA TURMA!

Todos já quiseram ser o l´pider dos batutinhas. E quem não ia querer? Aquele cabelo fashion e loucuras que só os nerds unidos poderiam fazer! Aquele filme é sensacional!

9 - QUERIDA, ENCOLHI AS CRIANÇAS!

Sei que se meu pai fizesse isso comigo, eu ficaria mega feliz. Tipo, todo mundo já quis ser uma mosquinha, uma formiguinha, ou uma inha qualuqer. E seu pai fazendo isso? É como se ele servisse sucrilhos no café da manhã!

8 - O MENTIROSO

Meu desejo de aniversário de dez anos é que....MEU PAI PARE DE MENTIR! Unico porém é que a criança parecia ter maturidade de um adulto e que o pai dela era o Máscara. Até ai tudo bem, mas a coisa funfa e o pai vira honesto.... Se que acontece se eu fizer isso?

7 - DE VOLTA PARA O FUTURO
Um físico desiquilibrado e um adolescente problemático fazem viagens ao futuro num carrop super da hora! Broto, melhor filme da época... Se fosse colocar suas sequencias não teria espaço pra outros filmes, de tantas que foram! Assim ó, SUPIMPA!

6 - OS FANTASMAS SE DIVERTEM
Chame-o três vezes que ele aparece... "Beouro suco, Besouro suco, Besouro suco.." Tcharan, o fantasma mais engraçado e louco de todos surge na maquete de um cemitério... No sótão de sua casa! Aprenda a ser um fantasma você também... São só 3 vezes....

5 - DURO DE MATAR
O Bruce Willis sem camisa à uns 15 anos atrás era tão fofo quanto o Zac Efron! Que tal ele sendo um polícial anti ético e durão? Nunca um papel foi tão adequado para um ator... Tanto que tem o 2, 3 e o 4.0. (quatro ponto zero/ 4 + . + 0) Agora porque aquele ponto e porque aquele zero, perguntem pro Bruce aí em cima. Só que assim, ele derruba um helicóptero com uma bereta!

4 - OS CAÇA FANTASMAS!

"Você está vendo coisas que traspassam sua cabeça

Quem pode te ajudar?

Caça-fantasmas!

Um homem invisível que dorme em sua cama

Quem você vai chamar, que você vai chamar, que você vai chamar,

vá chamar?

Caça-fantasmas!"

GHOSTBUSTERS!!

3 - GHOST

Ainda no tema fantasmas, tem a história de amor que rompe as fronteiras da vida. Quem nunca chorou vendo Ghost? Hein?? Tá bom, nem eu! =/

2 - EDWRD MÃOS DE TESOURA

Épico, nem preciso explicar... Só não sei porque não tá em primeiro!

1 - 10 COISAS QUE EU ODEIO EM VOCÊ


Nunca passou na sessão da tarde, na verdade ele é do SBT. Mas quem liga, já repetiu tantas vezes que é como se fosse!
A megera indomada do séc. 20. Uma releitura extremamente fofa de Shakespeare. E quem não ia querer o Hitch Ledger cantando Can't take my eyes of you no meio do treino de futebol?
Demais...

Agora, vai dizer: É ou não é bom pipoca e Sesão da atrde, nem que seja pra ver "De volta para Lagoa Azul"... Tá bem, não é tão bom assim!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Bem, eu tentei...

Oh, mas quem sou eu para implorar por diferença?
Encontrando amor num momento distante
Mas eu não me importo
Oh, amor ao menos eu tentei.
Bem, eu tentei...




Foto: Walter Rosa
Música: Mr. Curiosity (Jason Mraz)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Compra-se um dicionário para o sr Google

Essa semana eu cheguei a incrível conclusão de que o Sr Google necessita de dicionário!
Ele deveria consultar o significado da palavra Perversão.
Qual o problema do Google? Ele tem a mente mais pervertida de todas. Experimente digitar qualquer parte do corpo humano e você verá coisas que não deveria.
Nem partes do corpo, experimente digitar algum nome de animal, doença degenerativa ou esporte. Ele acha alguma fantasia (exótica) para cada palvra completamente alheia a isso.

Outra palavra que seria interessante ele saber o significado é Censura
Ele deveria voltar à dácada de 1960 e aprender um pouco sobre censura...
Podiam muito bem aplicar o Ai-5 em certos websites!!

Irmãos, oremos juntos pela salvação do nosso santo Google....

CARTAS A UM DESCONHECIDO II

Oi, de novo...

Precisava falar com alguém. Perguntar o que fazer quando ninguém quer te ouvir.
Somos problemáticos ou apenas problematizadores?
Somos nós o problema ou somos a busca incansável por soluções?
Não sei ser sozinho, e não me preocupo em estar com alguém.
É o suficiente para mim saber que você está ai... Você está aí??
Quero me livrar dessa angústia que consome meu peito... Se você me respondesse, ficaria feliz em ao menos ouvir sua voz. O som e as lembranças que ela me trás!
Aquela música toca incessantemente na minha cabeça... "I'll sing one last time for you. And than we realy heave to go..."
Porque temos que correr por nossas vidas?? Me sentiria melhor se caminhasse.
Meu corpo não é o mesmo de outrora, ele se mantém pela simples satisfaçlão de existencia.
Queria estar em um lugar sem lembrar que é preciso despertar!
Eu não quero parar, porque sei que as coisas não acabam aqui.
Mas não quero continuar, porque não sei por onde ir!

Queria uma solução para esse problema... Uma solução para mim!


Att.
R.S.

P.S.: Cortesia, VALENTINOS - Vinhos e Trovões

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poesias em doses homeopáticas

Pequenos trechos de grandes poesias:


"E eu sinto que em meu gesto
existe o teu gesto e em minha voz a tua voz
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim
como a fé nos desesperados
"
AUSÊNCIA - VINICIUS DE MORAES

"São nuvens dum céu d'Agosto,
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é - quase amor!
"
O QUE É SIMPATIA - CASIMIRO DE ABREU

"Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala."

QUANDO ELA FALA - MACHADO DE ASSIS

"E chove sem saber porquê
E tudo sempre foi assim
Parece que vou sofrer...
PIRULIM LULIM LULIM"

CANÇÃO DA GAROA - MÁRIO QUINTANA


- Você é louco?
- Não, sou poeta.

domingo, 13 de junho de 2010

Cartas a um desconhecido

"Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear"...


Olá,

Mesmo não sabendo exatamente quem você é, o que você faz ou com quem você se relaciona, tenha certeza que sei mais sobre você do que você sequer possa imaginar.
Sei que é estranho, mas falar sobre alguém é mais complicado do que parece. Falar sua profissão, sua aparência, falar sobre suas tarefas e seus objetivos é facil. Mas quem você realmente é?
Você é o que parece, ou assim como eu não passa de uma confusão ordenada.
Posso falar sobre seus temores, pois sei que os sente assim como eu.
A incerteza dos dias que se seguirão confunde a todos nós.
Fazemos planos para um amanhã que talvez nunca chegue. Pensamos no almoço de quinta-feira na segunda, sendo que talvez na terça podemos não estar mais aqui.
Quais são seus planos?
Viajar nas férias? Comprar um novo carro? Casar?... Ter filhos?

Se considerar minha saúde, sei que chego tranquilamente aos 80 anos, mas temo não poder testá-la.
Não temo o crime, as drogas, as doenças... Temo a mim mesmo. Assim como você...
Temo não poder controlar esses sentimentos...
Li aquele livro, sei que você o leu também. E depois de lê-lo se perguntou.. Porque ele fez isso?
Quais as razões?
Dinheiro? O suposto filho? Amor??

Não! A guerra toda aconteceu dentro dele. Os próprios sentimentos o mataram. A aflição de não ter com quem contar. A melancolia da solidão....

Pode parecer doentio, mas toda essa nossa liberdade nos sufoca. E cada vez mais nos tornamos prisioneiros dos nossos próprios corpos...

..."Em algum momento todos se sentirão sozinhos e abandonados. Só um teste incessante aos limites do corpo pode nos dar a consciência de que continuamos vivos. Se pomos o corpo a prova, não é pelo capricho fútil de saber até onde podemos ir, mas para saber onde estamos - embora aos outros possa parecer que cometemos um ato contra a natureza. E muitas vezes quando descobrimos, já é tarde. [...] ele me disse que sabia o que era a morte: um exesso que se anula. É ficar mais cansado que o cansaço permite, exeder as próprias condições, reduzir-se a menos que zero, ultrapassar as vinte e quatro horas de um dia sem chegar ao dia seguinte."...


Att,
R. S.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Eu Só me Fodo nessa Merda



Hoje um grande amigo meu tinha uma camisa com essa imagem do Conrado estampada. Bem, um compadecimento tomou conta de mim. No intuito de ajudar o pobre tomate (6'), pensei em outros personagens que "só se fodem nessa merda"!



Coragem, O cão covarde, já se fode pelo nome! O pobrezinho passa episódios inteiros fugindo de montsros bizarros. Se isso não bastasse ele salva o mundo, caracterizado pelo "cachorro idiota", apelido carinhoso dado pelo seu dono, o afável Eustácio!



Du - Provavelmente uma criança com um retardaento muito grande. É uma judiaaria, de dar dó, a forma que seu "amigo" Edu subestima sua capacidade mental. No fim, ele só se fode nessa merda toda, pelo simples fato de existir!






Não me peçam muitas razões pra por ela aqui. Ao contrário dos personagens anteriores, ela é a Florzinha. A mais velha e mais inteligente das Meninas Super Poderosas. Ela se fode pelo simples fato de nenhuma criança querer ser ela durante as brincadeiras! Todas, eu digo TODAS querem ser a LINDINHA. Só são "florzinhas" as meninas que sobram ou as mais feinhas do grupo! Outro bom motivo dela estar qui, é o simples fato de não gosta dela, muito arrogante pro meu gosto ¬¬' #TenhoDito




Certamente ele não queria estar aqui agora!!
Bem, ele tem um vizinho com fortes tendencias homessexuais e um deseuqilibrio mental agudo! Ainda assim, é tido como mal humorado!! Pobrezinho gente, ele é feio, velho, solteiro, fanho... Definitivamente ele só se fode nessa merda!

domingo, 23 de maio de 2010

Mais um Retardado Sentimental

Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.

(J. Saramago)

"Não sei explicar a incoerência no mundo, mas posso te mostrar a coerência nas minhas palavras"!