
E no silêncio as palvras que estão no seu coração gritam. É como se aquele velho amigo imaginário surgisse e suprisse o espaço deixado pelas experiências mal sucedidas.
E quando você precisa de um abraço ele está lá. Aquela velha lembrança semi morta. Aquele elo entre o que foi e o que virá.
Eu lembro.. Como o passado despontava uma ponta de inveja do futuro.
E agora que o futuro chegou, ele que inveja o passado.
Restou o silêncio, a casa abandonada, a chuva na janela.
- O jardim florescerá de novo no verão..
Ela disse sem saber que as flores já haviam mostrado seu explendor.
E se foi, como o vento que sopra a cortina nesse temporal. Lembro que me dissera que nunca há o silêncio completo. As persianas. O vento geme. A chuva sussurra. Mas as palavras que não são ditas gritam..
E até parece que me acostumei com elas me mostrando as verdades que não quero repetir.
Mas eu posso trazê-la pra casa depois desse temporal... Ela volta, eu limpo as botas sujas de barro e dormimos.
Eu sou minha própria amiga imaginária...
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